A inovação no contexto da extensão universitária - conceitos e possibilidades na área da química
Resumo
Este estudo tem objetivo de definir o conceito de inovação no espaço da extensão universitária, bem como compreender como se estabelece a inovação a partir do estudo de caso dos projetos de extensão desenvolvidos na área da Química da Universidade Federal de Pelotas/RS. A pesquisa envolveu o levantamento de projetos de extensão em vigência, por meio de buscas no portal institucional da universidade, bem como a análise dos seus objetivos e propostas. Os projetos analisados trazem exemplos de objetivos, de abordagens e de perspectivas de ação na área da Química, com aspectos coerentes com a definição de inovação prevista à extensão universitária, permitindo articulações e contribuições aos sujeitos que atuam na e com a comunidade. Os resultados ressaltam a importância da extensão universitária e indicam que a inovação pode perpassar diferentes objetivos, possibilidades, espaços e públicos.Downloads
Referências
ANDRÉ, M. O que é um estudo de caso qualitativo em educação? Revista da FAEEBA- Educação e Contemporaneidade, v. 22, n. 40, p. 95-103, 2013.
BACHMANN, A. M. R. Extensão universitária e inovação social: estudo em uma universidade pública municipal. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 7, n. 1, p. 447-466, 2018.
BRASI. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasil, 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Acesso em: 09 de Ago de 2021.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 09 de Ago de 2021.
BRASIL. Planejando a próxima década: conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação. Brasília, MEC, 2014.
BRASIL. Resolução n. 7, de 18 de dezembro de 2018 - Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=104251-rces007-18&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 09 de Ago de 2021.
CAMPANI, A.; SILVA, R. M.; PARENTE, P. M. Inovação pedagógica na universidade. Revista Educação e Fronteiras On-Line, v. 8, n. 22, p. 18-34, 2018.
CAPES. Ministério da Educação. GT Inovação e Transferência de Conhecimento: Relatório Final das Atividades do GT. Brasília: MEC, 2019a.
CAPES. Ministério da Educação. Documento de área 04: Química. Brasília, 2019b.
CASTRO, A. T. K.; GENRO, M. E. Potencialidades formativas na extensão universitária. Cidadania em ação: Revista de Extensão e Cultura, v. 2, n. 1, p. 23- 41, 2018.
CORRÊA, T.H.B. Diálogo e alteridade: a extensão na transversalidade do ensino superior. Revista Triângulo, v. 12, n. 1, p. 119-127, 2019.
DEUS, S. Extensão universitária: trajetórias e desafios. Santa Maria, RS: Editora: PRE - UFSM, 2020.
FERRETTI, C. J. A inovação na perspectiva pedagógica. In: GARCIA W. E. (Org.). Inovação educacional no Brasil: Problemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1995.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão Universitária. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: MEC, SeSu, 2012. Disponível em: https://proex.ufsc.br/files/2016/04/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria-e-book.pdf. Acesso em: 10 de Ago de 2021.
FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 11 ed., 2001.
GADOTTI, M. Extensão Universitária: Para quê? Instituto Paulo Freire, 2017. Disponível em: https://www.paulofreire.org/images/pdfs/Extens%C3%A3o_Universit%C3%A1ria_-_Moacir_Gadotti_fevereiro_2017.pdf. Acesso em: 09 de Ago de 2021.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed., São Paulo: Editora Atlas, 2002.
GOLDBERG, M. A. A. Inovação educacional: a saga de sua definição. In: GARCIA W. E. (Org.). Inovação educacional no Brasil: Problemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1995.
KRINGEL, A.; DORNELES, T.; BORGES, C. D.; MENDONÇA, C. R. Oficina de alimentação saudável em escolas públicas: relato de dois casos. Expressa Extensão, v. 21, n. 1, p. 42-53, 2016.
MACENO, N. G.; GUIMARÃES, O. M. A inovação na área da Educação Química. Química Nova na Escola, v. 35, n. 1, p. 48- 56, 2013.
MARINHO; C. M.; SILVA, L. N.; NETO, M. F. C. Extensão universitária e aproximação dialógica: a experiência do projeto escola no campus no sertão de Pernambuco/PE – Brasil. Extramuros, v. 6, n. 2, p. 111- 124, 2018.
MEDEIROS, M. M. A extensão universitária no Brasil: um percurso histórico. Revista Barbaquá, v. 1, n. 1, p. 9-16, 2017.
MESSINA, G. Mudança e inovação educacional: Notas para reflexão. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 225-233, novembro, 2001.
MOTA, R.; SCOTT, D. Educando para inovação e aprendizagem independente. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2014.
NETO, L. M.; PEREIRA, A. R.; SILVA, F. M.; FELIPPE, S. Universidade e compromisso social: atividades de extensão sob a ótica da gestão social. Revista Pensamento & Realidade, v. 27, n. 2, p. 21- 40, 2012.
PASTORIZA, B. S.; VIEIRA, B. G. E.; MENDONÇA, R. B. A Química vai à escola e à comunidade: Um projeto voltado a divulgação científica na UFPel. In: MICHELON, F. F.; BANDEIRA, A. R. (Org.). A extensão universitária nos 50 anos da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas: UFPel, p.389- 399, 2020.
SANTOS, A. J. R. W. A.; LAMPE, L.; SILVA, V. S.; MOREIRA, L.; PAULA, C. Mediação de experiências e aprendizados associados à cultura em Química em escolas de Ensino Médio. Expressa Extensão, v. 25, n. 3, p. 20- 31, 2020a.
SANTOS, A. J. R.; LAMPE, J.; SANGIOGO, F. A. O aprimoramento de conhecimentos populares por meio de oficina temática envolvendo a Química do cotidiano. Expressa Extensão, v. 24, n. 1, p. 141- 152, 2019.
SANTOS, A. J. R.; SANGIOGO, F A.; PAULA, C. B.; LAMPE, L.; MOREIRA, L.; SILVA, V. S. Mediação de conhecimentos de química associados ao cotidiano através das ações de extensão do projeto TRANSFERE. In: MICHELON, F. F.; BANDEIRA, A. R. (Orgs.). A extensão universitária nos 50 anos da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas: UFPel, p. 781-796, 2020b.
SANTOS, W. L. Química e a formação para cidadania. Educación Química, v. 22, n. 4, p. 300-305, 2011.
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em química: compromisso com a cidadania. 4. ed. Ijuí: Unijui, 2010.
SILVA, R. F.; ROSA, M. M. C. S. Extensão universitária no currículo das licenciaturas: inovação e relação de sentido. Olhar de Professor, v. 14, n. 2, p. 371- 380, 2011.
UFPEL. Resolução n. 42, de 18 de dezembro de 2018 - Dispõe sobre o Regulamento da curricularização das atividades de extensão nos cursos de Graduação da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL e dá outras providências, Pelotas: UFPel, 2018.
Copyright (c) 2021 Expressa Extensão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Expressa Extensão, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.