O desenvolvimento sustentável e as inovações tecnológicas cemiteriais
Resumo
O presente ensaio tem por objetivo iniciar um debate sobre desenvolvimento sustentável a partir das inovações tecnológicas para cemitérios. Encontra-se inserido no campo da Educação Ambiental e pretende discutir questões teóricas sobre desenvolvimento sustentável e seusdesdobramentos através da compreensão conceitual de Morin e Leff. Busca apresentar algumas tecnologias em uso no Brasil e em outros países destinadas à indústria funerária e aos cemitérios, concomitante, refletir sobre o impacto ambiental das práticas funerárias no sentido decompreender as transformações das mesmas nos últimos séculos. Analisar ao longo do tempoas experiências da forma de lidar com a morte e o cuidado com o corpo pós-morte pode proporcionar uma consciência socioambiental, por conseguinte, ao questionar a sustentabilidade nossepultamentos, relacionar natureza e sociedade. A apresentação que segue é um recorte dapesquisa em andamento de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental,Dividida entre teoria e prática, a pesquisa busca um enfoque humanista, sensibilizador e tentacompreender o fenômeno do morrer e suas nuances de forma integral. Apresenta-se como umapesquisa bibliográfica, documental e descritiva. Propõe a saída de campo com a metodologiada aula-visita para a ação educativa na comunidade. As definições de cemitério e os processosde sepultamento conduzem a questão central da investigação, pois pontua as inovações tecnológicas para o cemitério como componente essencial de enfrentamento da contaminação dosolo, da água e do ar.Downloads
Referências
BECK, U. Sociedade de risco: Rumo a outra modernidade. 2. ed . São Paulo: Editora 34, 2011.
BOFF, L. Saber cuidar: Ética do humano - compaixão pela terra Editora Vozes Petrópolis, Rio de Janeiro, 1999. Internet: http://www.vozes.com.br Brasil acesso julho/2021
DUARTE, R. H. Por um pensamento ambiental histórico: O caso do Brasil. In: Luso Brazilian Review, 41:2, 2005.
FUNARI, P. P. Desaparecimento e emergência dos grupos subordinados na arqueologia brasileira. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 8, n. 18, p. 131-153, dezembro de 2002. http://www.scielo.br/pdf/ha/v8n18/19059.pdf Acesso em julho/2021
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder/ Enrique Leff; tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth. 11. Ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Rio de Janeiro: Vozes, 2001
MARTINEZ, P. H. Brasil: desafios para uma história ambiental. In: Revista Nómadas, 22, 2005.
MORIN, Er. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de Eloá Jacobina. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
_______O homem e a morte. Lisboa: Europa - América, 1997
PASTORE, M. C. Procedimento Invertido: o ensino de historia a partir das inquietações dos jovens estudantes sobre a morte na aula-visita ao cemitério/Maria Cristina Pastore-2016 154 f PPGH FURG https://argo.furg.br/?BDTD11314
OTOBELLI, D. Benedictus: os cemitérios de Flores da Cunha: arte, história e ideologia / Danúbia Otobelli, Gissely Lavatto Vailatti – Flores da Cunha: Seculum, 2007.
Copyright (c) 2023 Expressa Extensão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Expressa Extensão, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.