Este artigo pretende discutir a respeito da autoridade do narrador na escrita biográfica, mais precisamente nos trabalhos que buscam apresentar a trajetória de outro sujeito, que não o próprio escritor. A biografia tem sido objeto de análise de muitos antropólogos, pois nela existe a possibilidade de compreendermos como os indivíduos se reconhecem e se relacionam dentro da sua própria comunidade. No entanto, as narrativas são carregadas pela subjetividade de quem escreve, ou seja, as experiências, desejos e angústias do escritor direcionam a escrita e influenciam a história. É nessa linha de pensamento que busco fazer uma reflexão crítica sobre as biografias que pretendem apresentar a trajetória de um sujeito.
Biografia do Autor
Aline Lopes Murillo, Universidade Federal de Goiás
Mestranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás.
A Revista Perspectivas Sociais, ISSN: 2317-7438, informa que está recebendo textos acadêmicos até o dia 22 de abril de 2024, para compor a primeira edição deste ano, com publicação prevista para julho. A revista recebe trabalhos vinculados à área das Ciências Sociais e afins.