Shazam: o paradoxo da juventude

  • Diego das Neves Ribeiro
  • Elbert de Oliveira Agostinho

Resumo

Durante um bom tempo as histórias em quadrinhos, foram tidas como produtos exclusivos do público infantojuvenil, principalmente as que apresentavam os super-heróis como personagens principais. Esse fato não era de todo inverdade, desta forma as obras desse seguimento acabaram por, durante um bom tempo, aderir a linguagem deste público, representar suas vivências e projetar algumas características. Sendo assim, um personagem que chama a atenção diante desta temática é o SHAZAM, um super-herói com poderes similares ao do Superman, porém com a mentalidade de um adolescente, uma forma singular de expressar através de um super-herói o que o público-alvo destas histórias poderia realizar se tivesse poderes daqueles que admiram. Ademais, o texto que segue se propõe a dar margem para o debate a respeito das possíveis projeções desenvolvidas pelas histórias de SHAZAM e suas experiências enquanto um jovem que, embora possa evocar um corpo adulto superpoderoso ainda ilustra as intempéries cíclicas das etapas da vida humana, especialmente se levarmos em conspiração a relação entre a idade aparente de SHAZAM e a mente de Billy Batson que exala os anseios juvenis. Em suma, além do que já foi mencionado, tem-se objetivo, examinar a categoria juventude, verificando de que maneira a identidade heroica reflete nuances desta categoria sociológica como linguagem.

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Publicado
2023-01-21
Como Citar
Ribeiro, D. das N., & Agostinho, E. de O. (2023). Shazam: o paradoxo da juventude. História Em Revista, 28(1). https://doi.org/10.15210/hr.v28i1.24221