O eurocentrismo no ensino de espanhol para brasileiros: uma análise de portais educacionais

  • Célia Cristina Gautier Maria Xavier
  • Fabiane Villela Marroni Ucpel
Palavras-chave: Ensino, Espanhol, Portais educaionais

Resumo

O presente artigo visa propor uma reflexão acerca dos possíveis fatoresque contribuem para o predomínio da variante peninsular sobre asdemais variantes no processo de ensino e aprendizagem de espanhol,como língua estrangeira no Brasil. Suscitou-se algumas questõeslinguísticas e culturais que se acredita estarem atreladas ao ensino doespanhol para brasileiros, a fim de compreender as razões que motivamos alunos e professores a se identificarem com a variante peninsular emdetrimento das variantes sul-americanas. Esse estudo justifica-se emfunção do interesse de muitos alunos pela aprendizagem da línguaespanhola no Brasil, seja de forma presencial, seja de maneira virtualatravés de portais educacionais. Por essa razão, propomos a análise deportais para tentar entender as marcas indeléveis da variantepeninsular, presentes nas propostas de ensino e aprendizagem dalíngua espanhola. Partimos da ideia de que a aprendizagem deveatender aos interesses e necessidades dos alunos que buscam outroidioma para aplicar esses conhecimentos no dia a dia, nas suas tarefas,na busca por um diferencial no mercado de trabalho e, assim, fazer ouso dessa aprendizagem para o seu propósito primeiro, que é acomunicação. Desta forma, acredita-se que as informações contidasnesta análise servirão como objeto de reflexão para os profissionais quetrabalham com portais educacionais no ensino de espanhol parabrasileiros, cabendo a esses profissionais a tarefa de colaborar para adesconstrução de conceitos equivocados acerca da superioridade ounão de uma cultura sobre as demais, determinando o maior ou menorprestígio no ensino de um idioma.
Publicado
2019-03-08
Como Citar
Cristina Gautier Maria Xavier, C., & Villela Marroni, F. (2019). O eurocentrismo no ensino de espanhol para brasileiros: uma análise de portais educacionais. Revista Linguagem & Ensino, 21, 147-169. https://doi.org/10.15210/rle.v21i0.15135