Interpretação como exercício no ensino bilíngue indígena

reflexões acerca de experiências interculturais em Ka’apor e Apinayé

  • Raimunda Cristina Caldas Universidade federal do Pará
  • Francisco Edviges Albuquerque Universidade Federal do Tocantins
Palavras-chave: Tradução e interpretação, Interculturalidade, Educação bilíngue e diglossia, Ka’apor e Apinayé

Resumo

A presente discussão considera a interpretação no ensino bilíngue nas escolas indígenas dos Ka'apor, povo que fala a língua Ka'apor do sub-ramo VIII da Família Tupí-Guaraní (RODRIGUES, 1986), na área indígena Alto Turiaçu no Maranhão, e dos Apinayé, habitantes do norte do Estado do Tocantins, povo indígena remanescente dos Timbira, cuja língua é pertencente ao Tronco Linguístico Macro-Jê e à Família Linguística Jê (RODRIGUES, 2002, p. 18). O estudo nessas duas comunidades indígenas brasileiras considera, de um lado, no que respeita ao exercício de transitar conceitos entre línguas minoritárias – as indígenas –, com forte uso oral em suas práticas sociais e, de outro, uma língua de prestígio – o português –, de tradição escrita, em contexto de educação bilíngue. As reflexões baseiam-se na tradução textual de Hurtado Albir (2001) e abrangem as análises sobre a tradução de base filosófica em Ricoeur (1996), as relações de bilinguismo (GROSJEAN, 2010) e de interculturalidade (MATO, 2008).

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Biografia do Autor

Raimunda Cristina Caldas, Universidade federal do Pará
Professora de Linguística da Universidade federal do Pará, Campus de bragança, Faculdade de Letras. Pesquisadora e Assessora Linguística do Projeto Ka'a Namõ jajumueha Katu 'Aprendendo com a floresta'.
Francisco Edviges Albuquerque, Universidade Federal do Tocantins
Departamento de Letras da Universidade Federal do Tocantins, campus de Araguaína – TO. Aérea: Linguística.
Publicado
2019-03-11
Como Citar
Cristina Caldas, R., & Edviges Albuquerque, F. (2019). Interpretação como exercício no ensino bilíngue indígena: reflexões acerca de experiências interculturais em Ka’apor e Apinayé. Revista Linguagem & Ensino, 20(1). https://doi.org/10.15210/rle.v20i1.15224