Da linguística aplicada à didática das línguas
pela diversidade de pesquisas favoráveis ao trabalho com língua estrangeira
Resumo
O artigo retraça o caminho percorrido para a institucionalização do FLE, num diálogo entre tendências aplicacionistas, originadas na linguística aplicada, e independentistas, preconizadas pela didática das línguas. Busca-se, desse modo, reconstituir uma memória discursiva do ensino do francês como língua estrangeira, memória essa que remonta minimamente aos estudos de gramática e tradução do século XVII e que já vem sendo, em parte, reivindicada por estudiosos da área. À guisa de conclusão, após a crítica à ideia de uma linguística que se aplicaria aos estudos voltados para o ensino de línguas, propõe-se uma revisão do tipo de interdisciplinaridade que uma didática das línguas poderia mais produtivamente acolher.
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