Argumentação e apropriação ortográfica em crianças com distúrbio de leitura-escrita

  • Tícia Cassiany Ferro Cavalcante Universidade Católica de Pernambuco
Palavras-chave: Distúrbio de leitura-escrita, Ortografia, Argumentação

Resumo

Muitos estudos acerca da aquisição ortográfica têm percebido que os aprendizes passam por diversas dificuldades na apropriação das regras ortográficas. O presente estudo teve como objetivo investigar a influência do discurso argumentativo na construção das regras ortográficas dos contextos do R e do RR. Participaram da presente investigação oito crianças de 7 a 11 anos, com distúrbio de leitura-escrita, em atendimento na clínica fonoaudiológica, sendo constituídos de dois grupos: Experimental e Controle. Os dois grupos foram solicitados a participar de ditados de palavras, em dois momentos distintos: no pré-teste e no pósteste. Somente o grupo experimental participou da intervenção, atividade alternativa, favorecida pela emergência da argumentatividade. Os resultados demonstraram que as crianças do grupo experimental avançaram na apropriação dos contextos do R e do RR após a realização da intervenção.

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Biografia do Autor

Tícia Cassiany Ferro Cavalcante, Universidade Católica de Pernambuco
Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Católica de Pernambuco (1995), especialização em Linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, mestrado em Psicologia (Psicologia Cognitiva) pela Universidade Federal de Pernambuco (2000) e doutorado em Psicologia (Psicologia Cognitiva) pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Atualmente é professora assistente da Universidade Católica de Pernambuco e professora da Fundação de Ensino Superior de Olinda. Tem experiência na área da Linguagem, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura-escrita, compreensão textual, construção de conhecimento, processo de ensino- aprendizagem e argumentação.
Publicado
2019-03-15
Como Citar
Cavalcante, T. C. F. (2019). Argumentação e apropriação ortográfica em crianças com distúrbio de leitura-escrita. Revista Linguagem & Ensino, 10(2), 503-525. https://doi.org/10.15210/rle.v10i2.15667