Conhecer é dar forma: a tradução em Vilém Flusser e Walter Benjamin

  • Rafael Miguel Alonso Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Palavras-chave: Benjamin, Flusser, Tradução, Língua, Teoria do conhecimento

Resumo

O objetivo do presente ensaio é, a partir de uma aproximação teórica entre dois filósofos judeus, Vilém Flusser e Walter Benjamin, postular a tradução enquanto teoria do conhecimento. Em ambos os pensadores, a teoria da língua complementa a teoria da tradução, constituindo uma estratégia epistemológica que não separa convenção e expressão, método e conteúdo. Conhecer é abrir mão da integralidade e da objetividade do mundo, ao mesmo tempo que o desafio do sujeito conhecedor é o de forjar uma forma que não abandone a materialidade. Factualidade esta que pode ser a da própria palavra, já que a literatura, assim como as ciências, estabelecem-se discursivamente. Além de conceitos-chaves nas teorias de Flusser e Benjamin, como os de tradução, língua, realidade e alegoria, o ensaio recorre, ainda, e principalmente, a João Guimarães Rosa, Octavio Paz e Eduardo Viveiros de Castro. 

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Biografia do Autor

Rafael Miguel Alonso, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Mestre e Doutor em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, e atualmente professor dos cursos de Comunicação e Cinema da Unisociesc, em Joinville-SC.

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Publicado
2019-08-25
Como Citar
Miguel Alonso, R. (2019). Conhecer é dar forma: a tradução em Vilém Flusser e Walter Benjamin. Revista Linguagem & Ensino, 22(2), 355-372. https://doi.org/10.15210/rle.v22i2.16267