Desafios do português brasileiro como língua adicional para a cidadania global

Palavras-chave: Português brasileiro, Política linguística, Estereotipia, Interculturalidade.

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir os desafios de ensinar português como língua adicional quando se quer desenvolver a consciência crítica intercultural e a cidadania linguística. Assim, após a retomada de conceitos norteadores dessa discussão, demarcam-se algumas lutas simbólicas que o português, na variedade brasileira, enfrenta, e, por meio de uma metodologia documental, evidenciam-se alguns entraves decorrentes da ausência de políticas estatais consolidadas para o fortalecimento do Brasil como referência no acolhimento de diferentes variedades, como a sub-representação e a estereotipia. Os resultados da análise dos dois livros didáticos, produzidos em perspectiva intercultural, indicam que os desafios para a materialização de um projeto de cidadania linguística estão associados à falta de sensibilidade local, regional, nacional e global, que estão parcialmente presentes em ambos os livros, e aos conhecimentos limitados acerca da cidadania global, por isso pouco contribuem com a difusão da diversidade linguística brasileira, que permanece negligenciada em cada um deles.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Isabel Cristina Michelan de Azevedo, Universidade Federal de Sergipe
Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo. Professora Adjunta do Departamento de Letras Vernáculas da UFS. Participa do PPGL e do Profletras da UFS, campus São Cristóvão e do PPGL: Linguagens e Representações da UESC. É líder do GPARA – Grupo de Pesquisas em Argumentação e Retórica Aplicadas
Ricardo Nascimento Abreu, Universidade Federal de Sergipe
Professor Adjunto do Departamento de Letras Vernáculas.
Raquel Meister Ko. Freitag, Universidade Federal de Sergipe
Professora Associado III (Departamento de Letras Vernáculas)

Referências

ABREU, R. N. Estatutos jurídicos e processos de nacionalização de línguas no Brasil. Revista da ABRALIN, v. 17, n. 2, p. 46-76, 2019. https://doi.org/10.25189/rabralin.v17i2.1324

ABREU, R. N. Os direitos linguísticos: possibilidades de tratamento da realidade plurilíngue nacional a partir da constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 2016. 115 f. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2016.

ALFAIATE, A. C. P. O diálogo intercultural através da arte na aula de PLNM: a azulejaria portuguesa no ensino de português a estrangeiros. 2018. 84 f. Dissertação de Mestrado em Português Língua não Materna apresentada à Universidade Aberta. Nairóbi: [s.n.], 2018.

ANDRADE, A. I.; MARTINS, F. Educação global e diversidade linguística na formação inicial de educadores e professores: da intervenção à (auto) reflexão. Indagatio Didactica, v. 10, n. 1, p. 47-62, 2018.

ANJOS FILHO, R. N. Direito ao desenvolvimento. São Paulo: Saraiva, 2013.

BARROS, M. C., BORGES, L.; MEIRA, M. A Língua Geral Como Identidade Construída. Revista de Antropologia, v. 1, n. 39, p. 191-219, 1996.

BATORÉO, H. J. A(s) minha(s) língua(s): Bilinguismo e o direito à diversidade linguística. In: PINTO, P. F.; BROHY, C.; TÜRI, J.-G. (org.). Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa: Associação de Professores de Português, 2009. p. 141-148.

BIZON, A. C. C.; PATROCÍNIO, E. F. Estação Brasil – Português para Estrangeiros. 2. ed. Campinas: Editora Átomo, 2017.

BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: Edusp, 2008.

BRASIL. Lei 11.161. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF, 2017.

BRASIL. Lei 11.161. Dispõe sobre o ensino de língua espanhola. Brasília, DF, 2005.

BRASIL. Lei 9.394. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular – Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF: SEB/MEC, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira: 3º e 4º ciclos do Ensino Fundamental - Língua Estrangeira. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN + Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília, DF: MEC, 2002.

COAN, M.; FREITAG, R. M. K. Sociolinguística variacionista: pressupostos teórico-metodológicos e propostas de ensino. Domínios de Lingu@gem, v. 4, n. 2, p. 173-194, 2010.

CONSELHO DA EUROPA. Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas – aprendizagem, ensino, avaliação. Tradução de Maria Joana Pimentel do Rosário e Nuno Verdial Soares. Porto: Edições Asa: 2001.

DINIZ, L. R. A.; STRADIOTTI, L. M.; SCARAMUCCI, M. V. R. Uma análise de livros didáticos de português para estrangeiros. In: DIAS, R.; CRISTÓVÃO, V. L. O livro didático de língua estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 2009. p. 265-304.

COSTA, E. J.; SILVA, F. C. O potencial de Minas Gerais no desenvolvimento da competência intercultural dos alunos de PLAC. Revista Recorte, v. 16, n. 2, 2019.

DAVIES, L. Global citizenship: abstraction or framework for action? Educational review, v. 58, n. 1, p. 5-25, 2006. https://doi.org/10.1080/00131910500352523

DUSELL, E. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 51-73, 2016. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100004

FARACO, C. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

FERREIRA, R. P.; ANTUNES, A. J. Refletindo sobre as contribuições da Sociolinguística para o ensino de Português como Língua Adicional (PLA). BELT-Brazilian English Language Teaching Journal, v. 9, n. 2, p. 308-322, 2018. https://doi.org/10.15448/2178-3640.2018.2.31561

FILIPE, M. Cidadania Europeia e Direitos Linguísticos no espaço da União. In: PINTO, P. F.; BROHY, C.; TÜRI, J.-G. (org.). Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa: Associação de Professores de Português, 2009. p. 474-480.

FINARDI, K. R.; GUIMARÃES, F. F. Construindo Cidadania Por Meio da Língua e da Internacionalização. Revista Guará, v. 5, n. 8, p. 35-46, 2017. https://doi.org/10.30712/guara.v5i8.15324

FREITAG, R. M. K. Sociolinguística no/do Brasil. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 58, n. 3, p. 445-460, 2016. https://doi.org/10.20396/cel.v58i3.8647170

FREITAG, R. M. K. et al. Como o brasileiro acha que fala? Desafios e propostas para a caracterização do" português brasileiro". Signo y seña, n. 28, p. 65-87, 2015.

FREITAG, R. M. K. et al. Como os brasileiros acham que falam? Percepções sociolinguísticas de universitários do Sul e do Nordeste. Todas as Letras-Revista de Língua e Literatura, v. 18, n. 2, p. 64-84, 2016. https://doi.org/10.15529/1980-6914/letras.v18n2p64-84

FREITAG, R. M. K. et al. O uso da língua para a discriminação. A Cor das Letras, v. 21, n. 1, p. 185-207, 2020. https://doi.org/10.13102/cl.v21i1.5233

GERALDI, J. W. Da liberdade ao direito à expressão: hegemonias e subalternidades. In: PINTO, P. F.; BROHY, C.; TÜRI, J.-G. (org.). Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa: Associação de Professores de Português, 2009. p. 65-77.

GIMÉNEZ ROMERO, C. Interculturalidade e Mediação Trad. A. Gouveia. Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI, IP), 2010. Disponível em: http://resmi.isinapse.com/images/publicacoes/Caderno_4.pdf. Acesso em: 21 ago. 2020.

GIORDAN, H.; AGRESTI, G. Connaître et promouvoir la diversité: le projet LEM (Langues de Europe et de la Méditerranée) et les droits linguistiques. In: PINTO, P. F.; BROHY, C.; TÜRI, J.-G. (org.). Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa: Associação de Professores de Português. 2009. p. 337-346.

GONÇALVES, R.; AZEVEDO, I. C. M. O papel dos estereótipos na construção da identidade dos brasileiros em um livro didático de PLE. In: LIMA, M. E. O.; FRANÇA, D. X.; FREITAG, R. M. K. Processospsicossociais de exclusão social. São Paulo: Editora Blucher Open Access, 2020. p. 73-88. https://doi.org/10.5151/9786555060393-03

HAMILTON, D. L.; TROLIER, T. K. Stereotypes and stereotyping: An overview of the cognitive approach. In: DOVIDIO, J. L.; GAERTNER, S. L. (Eds.), Prejudice, discrimination, and racism. New York: Academic Press, 1986. p. 127-163.

HOBSBAWM, E. Introdução. In: HOBSBAWM, E.; RANGER, T. (orgs.). A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. p. 19-23.

HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2011.

JESUS, M. P. Cidadania global: uma construção cultural e linguística. C@LEA – Revista Cadernos de Aulas do LEA, n. 5, p. 43-52, 2016.

ISIN, E. F. Citizenship in Flux: the Figure of the Activist Citizen. Subjectivity, v. 29, p. 367-388, 2009. https://doi.org/10.1057/sub.2009.25

JUDD, E. L.; TAN, L.; WALBERG, H. J. Teaching additional languages. Genebra: International Academy of Education/International Bureau of Education, 2001.

KRAMSCH, C. Cultura no ensino de língua estrangeira. Trad. Orison Marden Bandeira de Melo Júnior. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, v. 12, n. 3, p. 134-152, 2017. https://doi.org/10.1590/2176-457333606

LUCCHESI, D. Parâmetros sociolinguísticos do português brasileiro. Revista da ABRALIN, v. 5, n. 1/2, p. 83-112, 2017. https://doi.org/10.5380/rabl.v5i1/2.52637

MANOLE, V. Uma língua, várias culturas: algumas reflexões sobre os aspectos sociolinguísticos na localização em português brasileiro e em português europeu. Revue Internationale d'Études en Langues Modernes Appliquées, v. 6, n. Suppl., p. 53-63, 2013.

MARTINS, M. L. A lusofonia no contexto das identidades transnacionais e transcontinentais. Letrônica, v. 11, n. 1, p. 3-11, 2018. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.1.30438

MARTINS, M. L. Globalization and lusophone world. Implications for citizenship. In: PINTO, M.; SOUSA, H. (Org.). Communication and Citizenship: Rethinking crisis and change. Coimbra: Grácio Editor, 2011. p. 75-84.

MIYAMOTO, S. O Brasil e a comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP). Revista Brasileira de Política Internacional, v. 52, n. 2, p. 22-42, 2009. https://doi.org/10.1590/S0034-73292009000200002

MOREIRA, A.; BARBOSA, C. N.; CASTRO, G. N. Brasil Intercultural – Língua e cultura brasileira para estrangeiros. Ciclo Básico – Níveis 1 e 2. Buenos Aires: Casa do Brasil, 2014.

NZAU, D.; SARDINHA, M. da G. Multilinguismo e direitos linguísticos: o direito à diversidade linguística (O caso de Angola). In: PINTO, P. F.; BROHY, C.; TÜRI, J.-G. (org.). Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa: Associação de Professores de Português. 2009. p. 209-223.

O GLOBO, Itamaraty tira do ar apostila para estrangeiros com frase preconceituosa e citações ao aborto e ao MST. O Globo, 15 de julho de 2020. Disponível em https://oglobo.globo.com/brasil/itamaraty-tira-do-ar-apostila-para-estrangeiros-com-frase-preconceituosa-citacoes-ao-aborto-ao-mst-24532823. Acesso em: 31 jul. 2020.

OLIVEIRA, G. M. Política linguística e internacionalização: a língua portuguesa no mundo globalizado do século XXI. Trabalhos em linguística aplicada, v. 52, n. 2, p. 409-433, 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-18132013000200010

OTUKI de PONCE, M.; ANDRADE BURIM, S.; FLORISSI, S. Bem-vindo! A língua portuguesa no mundo da comunicação: português para estrangeiros. 4. ed. São Paulo: SBS, 2009

PINSKY, J.; PINSKY, C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2012.

PIOVESAN, F.; SOARES, I. V. Direito ao Desenvolvimento. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

PIRIS, E. L.; AZEVEDO, I. C. M. de. Subjetivação, saberes e poderes: o autor do livro didático como um interveniente na relação pedagógica. In: AQUINO, Z. G. O., et al. (Org.). Estudos do discurso: o poder do discurso e o discurso do poder. São Paulo: Editora Paulistana, 2018. v. 1. p. 122-143.

PONSO, L. C. O português no contexto multilíngue de Angola. Confluência, v. 35, n. 36, p. 147-162, 2008.

PREUSS, E. O.; ALVARES, M. R. Bilinguismo e políticas linguísticas no Brasil: da ilusão monolíngue a realidade plurilíngue. Acta Scientiarum. Language and Culture, v. 36, n. 4, p. 403-415, 2014. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v36i4.23169

RONCARATI, C.; SILVA, D. B.; PONSO, L. C. Um olhar crítico sobre a sociometria da língua portuguesa. Gragoatá, v. 17, n. 32, p. 75- 98, 2012. https://doi.org/10.22409/gragoata.2012n32a33033

RUSSELL, J.; COHN, R. Linguistic rights. Edinburgh: Lennex Corp., 2012.

SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC, SEESP, 2004. v. 2.

SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SCHLATTER, M.; GARCEZ, P. de M (org.). Multilingual Brazil: Language Resources, Identities and Ideologies in a Globalized World. New York, NY: Routledge, 2018. https://doi.org/10.4324/9781315623870-18

SANTOS, D. Portuguese language identity in the world: adventures and misadventures of an international language. In: KHACHATURYAN, E. (ed.). Additional Language-Nation-Identity: The questione della lingua in an Italian and non-Italian context. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing, 2015. p. 29-48.

SANTOS, G. F. Língua oficial e direitos linguísticos na Constituição Brasileira de 1988. In: PINTO, P. F.; BROHY, C.; TÜRI, J.-G. (org.). Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa: Associação de Professores de Português, 2009. p. 254-268.

SANTOS, L. C.; FROSSARD, E. C. M. A capacidade multilíngue e seu perfil multicultural na promoção da cidadania global. C@LEA – Revista Cadernos de Aulas do LEA, n. 7, p. 110-131, 2018.

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SEQUEIRA, R. M. Da consciência crítica intercultural e educação para a cidadania global. Revista Boletín Redipe, v. 7, n. 7, p. 129-136, 2018.

SHULTZ, L. Educating for global citizenship: Conflicting agendas and understandings. Alberta Journal of Educational Research, v. 53, n. 3, p. 248-258, 2007.

SIGALES-GONÇALVES, J. S. Direitos linguísticos no acesso ao direito à educação por migrantes forçados no Brasil: Estado, práticas e educação superior. 2018. 173 f. Dissertação (mestrado em Direito). Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas: UFPEL, 2018.

SIPLE. Sociedade Internacional de Português-Língua Estrangeira. Nota de esclarecimento. Natal, 20 jul. 2020.

SPOLSKY, B. Language policy. Cambridge University Press, 2004.

STROUD, Christopher. African Mother-tongue Programmes and the Politics of Language: Linguistic Citizenship Versus Linguistic Human Rights. Journal of Multilingual and Multicultural Development, v. 22, n. 4, p. 339-355, 2001. https://doi.org/10.1080/01434630108666440

TAJFEL, H. Human groups and social categories: Studies in social psychology. Cup Archive, 1981.

TAYLOR, C. Multiculturalismo: examinando a política de reconhecimento. Lisboa: Instituto Piaget, 1994. https://doi.org/10.2307/j.ctt7snkj

TIMBANE, A. A.; BERNARDO, E. P. J. Por uma política linguística nos serviços de saúde: um estudo sociolinguístico do Hospital Regional de Malanje (Angola). Revista Letras Raras, v. 9, n. 2, p. 268-290, 2020. https://doi.org/10.35572/rlr.v9i2.1584

UNESCO. Educação para a cidadania global: preparando alunos para os desafios do século XXI. Brasília: UNESCO, 2015.

UNESCO. Relatório Mundial. Investir na diversidade cultural e no diálogo intercultural, 2009. Disponível em: https://www.comboni.org/app-data/files/allegati/2213.pdf. Acesso em: 10 ago. 2009.

WILLIAMS, Q. E.; STROUD, C. Linguistic citizenship. Language and politics in postnational modernities. Journal of Language and Politics, v. 14, n. 3, p. 406-430, 2015. https://doi.org/10.1075/jlp.14.3.05wil

WOLKMER, A. C.; LEITE, J. R. M. (orgs.). Os “novos” direitos no Brasil. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

Publicado
2021-03-29
Como Citar
Cristina Michelan de Azevedo, I., Nascimento Abreu, R., & Meister Ko. Freitag, R. (2021). Desafios do português brasileiro como língua adicional para a cidadania global. Revista Linguagem & Ensino, 24(2), 263-288. https://doi.org/10.15210/rle.v24i2.19359