Discursos antagônicos na mídia digital: por uma postura ativa na pesquisa
Resumo
Este artigo propõe discutir o papel do/a pesquisador/a ativo nas práticas sociais a partir da noção de sujeito responsivo e responsável, sem álibi no seu existir (BAKHTINE, 2003 [1986]; BAKHTIN, 2010 [1986]) e, portanto, assume uma posição para além das interpretações possíveis das análises e se insere em ações sociais que ultrapassam a dimensão acadêmica de seus textos orais ou escritos. Nessa perspectiva, examina discursos antagônicos na mídia digital, defendendo a interrelação desses discursos que se disseminam sem as barreiras de contextos, vetores, gêneros, espaços e tempos diversos e sem limites entre os discursos de rede e os que se encontram fora dela. Reflete sobre os mecanismos que comandam o poder do digital, como os que fomentam sentimentos de autossatisfação e de raiva. Mais especificamente, expõe reflexões sobre o enunciado prototípico (ZOZZOLI, 2018, 2020) Vacinas salvam e algumas de suas disseminações, procurando relacionar reflexões da discussão teórica às publicações estudadas.
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