Silêncio na Pinacoteca: Estudo para Libertação dos Escravos no campo dos discursos

  • Walker Douglas Pincerati Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
Palavras-chave: Discursos, Pintura, Silêncio, Recalque, Negro

Resumo

Este trabalho dá continuidade à análise da pintura Estudo para Libertação dos Escravos (1889), de Pedro Américo (1843-1905), que foi motivada e iniciada em trabalho recente (Pincerati, 2016). Pode-se dizer que a análise realizada aqui parte das considerações de E. Orlandi (2002) sobre o silêncio e, num dado momento do percurso, evoca S. Freud para pensá-lo como retorno do recalcado, em que a negação é símbolo de resistência e de desvio daquilo que não pode vir à tona.

Biografia do Autor

Walker Douglas Pincerati, Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
Professor Adjunto (11/2016 - atual) na Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão, pertencente ao quadro de professores da Licenciatura a Distância em Letras - Português. Professor Substituto (08/2016 - 11/2016) no Departamento de Língua e Literatura Vernáculas do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharel (2007, PIBIC/CNPq - 109304/2005-5, 08/2005 - 07/2007), Mestre (2009, FAPESP 07/52599-2) e Doutor em Linguística (2015, CNPq 141546/2009-3; PDEE/CAPES - BEX 1020/11-0, 08/2001-07/2012) pela Universidade Estadual de Campinas (DL/IEL/UNICAMP). Pesquisador-convidado (2007 - atual) do Centro de Pesquisas 'Outrarte: psicanálise entre ciência e arte', do IEL/Unicamp. Membro Imortal (2015 - 2017) da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina Seccional Jaraguá do Sul. Membro Imortal Correspondente (2017 - atual) da mesma Academia. Vice-coordenador (2017 - atual) do NEABI Mocinha, Núcleo de Estudos de Estudos Afro-brasileiro e Indígenas da UNIPAMPA Jaguarão.
Publicado
2019-03-08
Como Citar
Douglas Pincerati, W. (2019). Silêncio na Pinacoteca: Estudo para Libertação dos Escravos no campo dos discursos. Revista Linguagem & Ensino, 21(2), 159-167. https://doi.org/10.15210/rle.v21i2.15168