Inglês como língua internacional na universidade: rejeição e objeto de desejo

  • Cristina Mott-Fernandez Universidade Estadual de Londrina
  • Francisco Carlos Fogaça Universidade Estadual de Londrina
DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v12i1.15707
Palavras-chave: globalização, língua franca, ensino de inglês, imperialismo lingüístico, língua internacional

Resumo

O objetivo principal deste trabalho é analisar as crenças dos alunos de primeiro e último anos do curso de Letras em duas instituições de ensino superior – UNI 1 e a UNI 2 – acerca do ensino da língua inglesa como língua internacional. São discutidos alguns conceitos relacionados ao papel hegemônico da língua inglesa no mundo globalizado, tais como o imperialismo lingüístico (Phillipson, 1992), a perspectiva pós-modernista (Pennycook, 1994) e as idéias de Holborow (1999). Trazemos também as noções de países periféricos e países do centro (Kachru, 1985) e perspectivas educacionais que contemplam a expansão da língua inglesa no mundo (McKay, 2002; Canagarajah, 1999, 2005). Os resultados apontam para desejos conflitantes por parte dos alunos, que, ao mesmo tempo, anseiam por um ensino voltado para a internacionalidade, mas temem pela perda da identidade cultural.

Biografia do Autor

Cristina Mott-Fernandez, Universidade Estadual de Londrina
É natural de Maringá, PR, graduou-se no curso de Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Maringá em 1986. Ingressou como professora de Língua Inglesa no Instituto de Línguas da Universidade Estadual de Maringá em 1988. Possui experiência na área de ensino de lingua inglesa e inglês instrumental. Atualmente está concluindo o Mestrado em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina, onde investiga principalmente os seguintes temas: trabalho do professor, professor de LE, Autoconfrontações e Interacionismo Sociodiscursivo.
Francisco Carlos Fogaça, Universidade Estadual de Londrina
É professor no curso de Letras na Universidade Federal do Paraná. Formado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluiu o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem na Universidade Estadual de Londrina, com ênfase na formação de professores, onde atualmente também cursa o doutorado. Seus principais interesses de pesquisa são o desenvolvimento profissional de professores em escolas públicas, a linguagem como prática social (discurso), letramento crítico, inglês como língua internacional e Interacionismo Sociodiscursivo.
Publicado
2019-03-15
Como Citar
Mott-Fernandez, C., & Fogaça, F. C. (2019). Inglês como língua internacional na universidade: rejeição e objeto de desejo. Revista Linguagem & Ensino, 12(1), 195-225. https://doi.org/10.15210/rle.v12i1.15707
Edição
v. 12 n. 1 (2009): Revista Linguagem & Ensino
Seção
Artigos
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