Transitividade na gramática visual

conceitos e aplicações

  • Désirée Motta-Roth Universidade Federal de Santa Maria
  • Fábio Santiago Nascimento Universidade Federal de Santa Maria
DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v12i2.15713
Palavras-chave: Gramática visual, Multimodalidade, Transitividade, Multiletramento

Resumo

Este artigo tem dois objetivos interconectados: (1) discutir o modo como o sistema de transitividade na Gramática Visual de Kress e van Leeuwen (1996) para a análise de imagens se relaciona ao sistema de transitividade na Gramática Sistêmico-Funcional de Halliday (2004) e (2) sugerir questões para aplicação pedagógica das categorias da Gramática Visual ao ensino de línguas. O interesse pela análise de imagens se justifica pela necessidade contemporânea de um letramento visual que nos possibilite: (1) ler o crescente número de gêneros multimodais aos quais somos expostos na atualidade (que combinam sons, imagens, cores, gestos etc.); (2) investigar o modo como textos multimodais se combinam na produção de sentido. Em termos de uma teorização acerca do texto não-verbal, o estudo de gramática visual é relevante em virtude da necessidade de investigarmos de que forma uma gramática dessa natureza pode contribuir para o ensinode linguagens.

Biografia do Autor

Désirée Motta-Roth, Universidade Federal de Santa Maria
Professora Associado 3 da Universidade Federal de Santa Maria, onde leciona desde 1984 e coordena o LABLER-Laboratório de Pesquisa e Ensino de Leitura e Redação desde 1998. Licenciada em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (1983), Mestre em Lingüística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1990), Doutora em Letras (Inglês) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995), com estágios de Pós-Doutorado no English Language Institute da Universidade de Michigan (Set/2002 a Fev/2003) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Mar a Set/2009). Desde 1998, é bolsista de Produtividade em Pesquisa-Pesquisador 2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Atua como Líder do Grupo de Pesquisa/CNPq "Linguagem como Prática Social" (Ref. UFSM.0043) desde 1998. Coordenou o GT de Lingüística Aplicada da ANPOLL (2010-2008 e 2008-2006). É conselheira eleita da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduaçãoe Pesquisa em Letras (ANPOLL). Desenvolve pesquisa, ensino e extensão na área de Lingüística Aplicada sobre análise de práticas discursivas em contextos específicos, teoria e análise crítica de gêneros discursivos, produção textual, leitura e multiletramentos, ensino e aprendizagem de línguas (inglês e português), formação de professores.
Fábio Santiago Nascimento, Universidade Federal de Santa Maria
Possui Graduação em Letras - Habilitação em Língua Inglesa e Respectivas Literaturas pela Universidade Federal de Santa Maria e é Mestre em Letras (Estudos Linguísticos) pela mesma instituição. Tem interesse pela investigação em Língüística Aplicada, especialmente sobre questões envolvendo identidade cultural, preconceito e relações de poder na linguagem, sob a perpectiva teórica da Análise Crítica do Discurso. Também possui interesse pela Multimodalidade e pelo Ensino de Leitura para Fins Específicos.
Publicado
2019-03-15
Como Citar
Motta-Roth, D., & Nascimento, F. S. (2019). Transitividade na gramática visual: conceitos e aplicações. Revista Linguagem & Ensino, 12(2), 319-349. https://doi.org/10.15210/rle.v12i2.15713
Edição
v. 12 n. 2 (2009): Revista Linguagem & Ensino
Seção
Artigos
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (BY-NC-ND 2.5 BR) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).