A Internacionalização da língua portuguesa em tempos de crise do covid-19
Educação e cenário globalizado
Resumo
O texto discute a questão da internacionalização da Língua Portuguesa, como língua adicional, no cenário da globalização, e a diversidade linguística. A Língua Portuguesa tem atingido um patamar no ranking de línguas mais faladas no mundo, o que permite pensar em internacionalização da língua. O artigo apresenta três partes. Na primeira parte, a globalização em tempo de crise da Covid-19 e o modo de produção capitalista. A segunda, as cinco políticas (PENNYCOOK, 1998; 1999; 2001) para elucidar o estatuto da língua em contexto de globalização e internacionalização. Na terceira, a Língua Portuguesa, como ferramenta de contato entre diferentes povos, em tempo de crise. E, por fim, a proposta de uma pedagogia humanizadora no ensino de Língua Portuguesa. A pesquisa fundamenta-se em Pennycook (1998; 1999; 2001); Calvet (2007); Freire (1987; 1997); Nunes (2019); Santos (2020); Oliveira (2008; 2013).Downloads
Referências
BAKHTIN, M. (1929). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC, 1992.
BAGNO, M.; STUBBS, M.; GAGNÉ, G. Língua materna – letramento, variação & ensino. São Paulo, Parábola: 2002.
¬¬BAGNO, M. A norma oculta – língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola: 2003.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso: 28 mar. 2020.
CALVET, L. As Políticas Linguísticas. Florianópolis e São Paulo: Ipol/Parábola, 2007.
Economia colonial - Cana e trabalho escravo sustentaram o Brasil colônia. UOL. Disponível: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/economia-colonial-cana-e-trabalho-escravo-sustentaram-o-brasil-colonia.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 30 nov. 2020.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
FREITAS, M. T. de U.; PESSOA, R. R. Rupturas e continuidades na Linguística Aplicada Crítica: uma abordagem historiográfica. Calidoscópio, v. 10, n. 2, p. 225-238, 2012.
MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
NUNES, C. Educação em Direitos Humanos no Brasil Atual: Fundamentos Políticos e Práticas Pedagógicas Possíveis. In: NUNES, C. A.; GOMES, C. (Orgs.). Direitos Humanos: Educação e Democracia. Campinas: Brasílica, 2019. p. 35-52.
LAGARES, C. X. Qual política linguística – desafios glotopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.
OLIVEIRA, G. M. Plurilinguismo no Brasil. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL). Brasília, 2008.
OLIVEIRA, G. M. Política linguística e internacionalização: a língua portuguesa no mundo globalizado do século XXI. Trab. Ling. Aplic, Campinas, n. 52, v. 2, p. 409-433, 2013.
Por que a doença causada pelo novo vírus recebeu o nome de Covid-19? 2020. FIOCRUZ. Disponível: https://portal.fiocruz.br/pergunta/por-que-doenca-causada-pelo-novo-virus-recebeu-o-nome-de-covid-19. Acesso em: 30.nov.2020.
SANTOS, B. S. A crise da pedagogia do vírus. Coimbra/Portugal: Edições Almedina, 2020.
SOUSA, J. N. Capitalismo e a Covid-19 – um debate urgente. In: CASTRO, Daniel; SENO, Danillo Dal; POCHMANN, M. (Orgs.). Covid-19 e capitalismo: uma visão. São Paulo: 2020. Disponível: https://www.dicio.com.br/modus-operandi. Acesso em: 17 mai. 2020.