Aprendizagem inventiva e um ensino de língua inglesa decolonizador

Análise das crenças de estudantes de Letras

  • Mariana Backes Nunes
  • Francieli Motter Ludovico
  • Patrícia da Silva Campelo Costa Barcellos

Resumo

Ao se ter acesso a uma língua dominante como a língua inglesa, subjetividades são instituídas e reproduzidas sem serem questionadas, o que gera crenças que podem limitar os processos de ensino e aprendizagem dessa língua adicional. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar possíveis crenças expressadas por estudantes de um curso de Letras em seu primeiro período com relação ao ensino e aprendizagem de língua inglesa. Metodologicamente, a presente pesquisa seguiu os caminhos da abordagem qualitativa de cunho interpretativista, com a modalidade investigativa de um estudo de caso. A partir das narrativas de estudantes, foram identificadas seis crenças que podem ser limitantes para seu aprendizado. Com base nesses dados, foi proposta uma tarefa sobre a crença do mito do falante nativo - devido ao fato dela ter aparecido nas narrativas com maior frequência - para oportunizar reflexão e questionamento dessas subjetividades aos estudantes e quiçá  possibilitar a  singularização.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2025-04-14
Como Citar
Backes Nunes, M., Motter Ludovico, F., & Barcellos, P. (2025). Aprendizagem inventiva e um ensino de língua inglesa decolonizador: Análise das crenças de estudantes de Letras. Revista Linguagem & Ensino, 25(2). Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28832