Tempos de fome: a colonialidade confrontada pela Educação Popular Feminista

Palavras-chave: Educação Popular Feminista, mulheres, colonialidade, experiência latino-americana.

Resumo

Neste artigo, propomo-nos a trazer reflexões sobre as marcas da colonialidade do poder que nos habitam. Suspeitamos que essas marcas nos mantêm reféns da subserviência e que, na pandemia de COVID-19, ficaram ainda mais evidentes. Para tanto, confrontamos aspectos de leituras sobre colonialidade, articulada com o pensamento feminista latino-americano junto com a Educação Popular. A partir de uma reflexão sobre as situações-limite e o exercício do pensamento crítico, problematizamos a ordem colonial moderna e as transformações nas relações de gênero.

Biografia do Autor

Íris de Carvalho, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Doutoranda em Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Mestra em Educação pela mesma instituição. Membra do Grupo de Pesquisa: Educação, Gênero e Trabalho Artesanal e do Grupo LILITHS - Gênero e História das Mulheres da PUC/RS. Especialista em Políticas Públicas e Gestão de Entidades da Sociedade Civil. Graduada em História pela Universidade Federal de Santa Maria. Atua como professora de História e tem experiência na gestão de espaços educacionais voltados à educação popular e a produção de materiais didáticos dirigidos ao ensino de história do Brasil. Realiza pesquisas sobre mulheres, educação e os saberes do trabalho.
Publicado
2022-06-30
Como Citar
Carvalho, Íris de, & Eggert, E. (2022). Tempos de fome: a colonialidade confrontada pela Educação Popular Feminista. Cadernos De Educação, (66). https://doi.org/10.15210/caduc.v0i66.22045
Seção
Artigos