PATOLOGIAS SOCIAIS EM EDUCAÇÃO QUÍMICA
Início de um diálogo fenomenológico em Merleau-Ponty e Freire
Resumo
Este ensaio teórico contextualiza a educação como um meio essencial para a transformação social e discute como as Patologias Sociais, definidas como desvios das práticas normativas que geram transtornos
emocionais e sociais, se relacionam com a Educação Química, destacando desigualdades no acesso à educação e à qualidade do ensino. Propõe uma abordagem dialógica e fenomenológica para compreender essas relações. Para superar os efeitos nocivos das Patologias Sociais, propõe um olhar crítico sobre as relações educacionais e a ênfase na formação humana em sua totalidade, concluindo que a Educação Química deve ser abordada em sua relação com as diversidades culturais e sociais, respeitando-as.
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